Pouca gente ouviu falar de poluição luminosa, mas tal coisa existe e é um pesadelo na vida de astrônomo, pois rouba a beleza do céu estrelado. Não foram os astros que perderam o frescor, a humanidade é que iluminou intensamente a Terra e ofuscou a noite. A poluição luminosa é causada pelo excesso de iluminação urbana. (...) Para chamar a atenção para o problema, astrônomos de diversos países começaram a organizar algo como o dia mundial do céu escuro. A idéia é que as luzes das cidades fossem apagadas por alguns instantes. Isso em 18 de abril de 2005, quando seriam lembrados os 50 anos da morte de Albert Einstein.
(Revista O Globo, Rio de Janeiro, 3/10/2004)
1 - Da leitura do texto, pode-se entender que a poluição luminosa é provocada
a) pelo brilho intenso das estrelas.
b) pela perda do frescor dos astros.
c) pela pouca iluminação de algumas cidades.
d) pelo excesso de iluminação urbana.
e) pelo brilho lunar.
2 - De acordo com o texto, o excesso de iluminação é uma preocupação para os astrônomos porque
a) dificulta a iluminação urbana.
b) ilumina excessivamente a cidade.
c) impede a plena observação das estrelas.
d) torna a noite ainda mais escura.
e) as pessoas se incomodam com tanta luz.
3 - A questão central tratada no texto é a
a) economia de energia.
b) beleza das estrelas.
c) pesquisa dos astros.
d) poluição luminosa.
e) A falta de luz.
4 - A finalidade desse texto é
a) informar a preocupação dos astrônomos.
b) denunciar os perigos de um apagão.
c) alertar sobre o consumo de energia.
d) valorizar o excesso de iluminação urbana.
e) mostrar a preocupação das pessoas referente a luz.
5 - Assinale a frase em que os advérbios expressam idéias de tempo e negação:
a) Falei calmamente com os embaixadores.
b) Não me pergunte as razoes da minha atitude.
c) Eles sempre chegam atrasados.
d) Hoje acreditei em você, mas não acreditarei mais!
e) Agora seremos felizes para sempre.
O CADERNO
Sou eu que vou seguir você
Do primeiro rabisco até o be-a-bá.
Em todos os desenhos coloridos vou estar:
A casa, a montanha, duas nuvens no céu
E um sol a sorrir no papel.
(...)
O que está escrito em mim
Comigo ficará guardado, se lhe dá prazer.
A vida segue sempre em frente, o que se há de fazer.
Só peço a você um favor, se puder:
Não me esqueça num canto qualquer.
6 - A expressão “A vida segue sempre em frente” indica que na vida:
a) tudo acaba.
b) tudo passa.
c) tudo estaciona
d) tudo fica como está.
e) passamos por fases.
7 - No poema, o verso “Do primeiro rabisco até o be-a-bá” sugere a aprendizagem
a) do desenho.
b) da fala.
c) da escrita.
d) da pintura.
e) da leitura.
8 - A partir da leitura do poema, pode-se concluir que o caderno
a) gosta muito de todas as crianças.
b) fala como se fosse uma pessoa.
c) sonha com desenhos coloridos.
d) gosta muito de rabiscar.
e) fica triste por ser deixado de lado.
9- Observe os versos a seguir:
O RATO ROEU A ROUPA
DO REI DE ROMA
O SAPO SALTOU DO SACO
SE SACUDIU E SUMIU. (Paulo Vanzolini)
As letras (consoantes) que mais se repetem são:
a) O, A
b) E, A
c) T, D
d) R, S
10- Leia o texto a seguir para responder a questão:
TERRA DOS MACACOS
"Cada macaco no seu galho", diz o dito popular. Na Amazônia, há mais macacos nas árvores do que seres humanos na terra. A informação é do primatólogo holandês Marc van Rosmalen, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia. (Inpa).
Nenhum de pesquisador conseguiu até agora explicar por que a Floresta Amazônica é o principal hábitat deles, a ponto de conter muito mais espécies do que o continente africano. A maior floresta tropical do mundo (cujo território se divide entre noves países, inclusive o Brasil) tem 12 gêneros, 82 espécies e 192 subespécies.
(Revista Ecologia e Desenvolvimento)
Onde há a maior concentração de diferentes espécies de macacos?
a) África
b) Holanda
c) Brasil
d) Floresta Amazônica
O Reformador da Natureza
Américo Pisca-Pisca tinha o hábito de botar defeito em todas as coisas.
— Tolices, Américo?
— Pois então?!... Aqui neste pomar, você tem a prova disso. Lá está aquela jabuticabeira enorme sustentando frutas pequeninas e mais adiante vejo uma colossal abóbora presa ao caule duma planta rasteira. Não era lógico que fosse justamente o contrário? Se as coisas tivessem que ser reorganizadas por mim, eu trocaria as bolas – punha as jabuticabas na aboboreira e as abóboras na jabuticabeira. Não acha que tenho razão?
E assim discorrendo, Américo provou que tudo estava errado e só ele era capaz de dispor com inteligência o mundo.
— Mas o melhor – concluiu – não é pensar nisso, é tirar uma soneca à sombra destas árvores, não acha?
E Américo Pisca-Pisca, pisca-piscando que não acabava mais, estirou-se de papo para cima à sombra da jabuticabeira.
Dormiu. Dormiu e sonhou. Sonhou com o mundo novo, inteirinho, reformado pelas suas mãos. Uma beleza!
De repente, porém, no melhor do sonho, plaf! uma jabuticaba cai do galho bem em cima do seu nariz.
Américo despertou de um pulo. Piscou, piscou. Meditou sobre o caso e afinal reconheceu que o mundo não era tão mal feito como ele dizia.
E lá se foi para casa, refletindo:
— Que espiga!... Pois não é que se o mundo tivesse sido reformado por mim a primeira vítima teria sido eu mesmo? Eu, Américo Pisca-Pisca, morto pela abóbora por mim posta em lugar da jabuticaba? Hum!... Deixemo-nos de reformas. Fique tudo como está que está tudo muito bem.
E Pisca-Pisca lá continuou a piscar pela vida a fora, mas desde então perdeu a cisma de corrigir a Natureza.
[...]
LOBATO, Monteiro. A reforma da natureza. São Paulo: Brasiliense, 2002
11- No trecho “— Mas o melhor – concluiu – não é pensar nisso, é tirar uma soneca à sombra destas árvores, não acha?”, a palavra sublinhada se refere
(A) ao hábito de Américo de pôr defeito nas coisas. (B) à queda da jabuticaba no nariz do Américo.
(C) às mudanças sugeridas por Américo. (D) ao sonho que Américo teve.
12 - Podemos identificar um exemplo do conflito gerador da narrativa no trecho
(A) “... eu trocaria as bolas – punha as jabuticabas na aboboreira e as abóboras na jabuticabeira.”
(B) "– Mas o melhor – concluiu – não é pensar nisso, é tirar uma soneca à sombra destas árvores, não acha?”
(C) “Dormiu. Dormiu e sonhou. Sonhou com o mundo novo, inteirinho, reformado pelas suas mãos. Uma beleza!”
(D) “Meditou sobre o caso e afinal reconheceu que o mundo não era tão mal feito como ele dizia”.
O LEÃO E O RATINHO
Esopo
Um leão, cansado de tanto caçar, dormia espichado à sombra de uma boa árvore. Vieram uns ratinhos passear em cima dele e ele acordou.
Todos conseguiram fugir, menos um, que o leão prendeu embaixo da pata. Tanto o ratinho pediu e implorou que o leão desistiu de esmagá-lo e deixou que fosse embora.
Algum tempo depois, o leão ficou preso na rede de uns caçadores. Não conseguia se soltar, e fazia a floresta inteira tremer com seus urros de raiva.
Nisso, apareceu o ratinho. Com seus dentes afiados, roeu as cordas e soltou o leão.
Uma boa ação ganha outra.
Fonte: Ler e escrever: Livro de textos do aluno/Secretaria da Educação, FDE. São Paulo: FDE, 2008
13 - O leão conseguiu se soltar da rede dos caçadores porque
(A) prendeu o ratinho com a pata. (B) desistiu de esmagar o ratinho.
(C) deixou o ratinho ir embora. (D) o ratinho roeu as cordas.
14 - A fábula O leão e o ratinho quer
(A) ensinar o leitor, com diferentes situações. (B) descrever as relações dos animais na floresta.
(C) revelar grandes segredos ao leitor. (D) contar sobre a fuga do leão.
15 - A expressão que apresenta uma qualidade, revelando a opinião do narrador na fábula O leão e o ratinho é
(A) “fazia a floresta inteira tremer”. (B) “todos conseguiram fugir”.
(C) “cansado de tanto caçar”. (D)”dormia espichado”.
Para responder abaixo, leia a tirinha.
Fonte: ZIRALDO, A. As melhores tiradas do Menino Maluquinho / Ziraldo: ilustrações do autor, Mig e equipe. São Paulo: ed. Melhoramentos, 2005, p.25.
16 - O Menino Maluquinho disse “OBA!”, no primeiro quadrinho. A forma como foi registrada sua fala significa que ele está: (A) sussurrando. (B) chorando. (C) cantando. (D) gritando.
17 - Os elementos que caracterizam o humor na tirinha são
(A) as exclamações do Maluquinho “OBA! e “IUPI!...” (B) a expressão e os gestos de alegria da mãe.
(C) a fala da mãe e a onomatopeia “CRAC!” e “IUPI!” (D) a fala e a expressão facial do médico.
18 - Da leitura da tirinha do Maluquinho, pode-se entender que
(A) é a primeira vez que Maluquinho foi engessado.
(B) a mãe não se preocupa com o comportamento do menino.
(C) o menino é agitado e costuma quebrar coisas.
(D) o médico não tratou direito do Maluquinho.
Quem vai salvar a vida
(...) No dia seguinte era sábado, e meu pai pegou o Trovão, nosso cachorro, e já ia saindo com ele pra passear.
Eu então perguntei:
– Ô, pai, que tal levar um saquinho para pegar a sujeira do Trovão?
– Pegar a sujeira? – ele perguntou.
– Então, pai, não se pode deixar sujeira no meio da rua...
– Ora, ora – meu pai respondeu –, a rua é pra isso mesmo!
– Pai, que absurdo! A rua é de todos! É como se você levasse seu cachorro pra sujar a casa dos outros. Você não vê que a gente pisa nessa sujeira e traz pra casa? Não vê que tem crianças pequenas que andam na rua e sujam os pés?
Meu pai me olhou torto, torto.
E foi embora.
Mas, quando ele voltou, eu vi que ele tinha um saquinho, que ele atirou no lixo (...).
Ruth Rocha. Quem vai salvar a vida? São Paulo, FTD, 2009
19 - A parte do texto que nos indica que o narrador é um filho ou filha é
(A) “A rua é de todos!” (B) “Ora, ora(...), a rua é para isso mesmo!”
(C) “(...) não se pode deixar a sujeira no meio da rua...” (D) “Meu pai me olhou torto, torto.”
20 - Lendo o trecho “Mas, quando ele voltou, eu vi que ele tinha um saquinho, que ele atirou no lixo (...)”, pode-se concluir que o pai:
(A) resolveu comprar sacos de lixo. (B) desistiu de passear com o cão.
(C) recolheu a sujeira de seu cachorro. (D) pisou no lixo encontrado na rua.