quinta-feira, 20 de outubro de 2016

AVALIAÇÃO PORTUGUÊS - 6º ANO 2016

Avaliação de Português - 6º ANO Apagão em escala planetária festejará o brilho das estrelas

Pouca gente ouviu falar de poluição luminosa, mas tal coisa existe e é um pesadelo na vida de astrônomo, pois rouba a beleza do céu estrelado. Não foram os astros que perderam o frescor, a humanidade é que iluminou intensamente a Terra e ofuscou a noite. A poluição luminosa é causada pelo excesso de iluminação urbana. (...) Para chamar a atenção para o problema, astrônomos de diversos países começaram a organizar algo como o dia mundial do céu escuro. A idéia é que as luzes das cidades fossem apagadas por alguns instantes. Isso em 18 de abril de 2005, quando seriam lembrados os 50 anos da morte de Albert Einstein.
(Revista O Globo, Rio de Janeiro, 3/10/2004)

1 - Da leitura do texto, pode-se entender que a poluição luminosa é provocada
a) pelo brilho intenso das estrelas.
b) pela perda do frescor dos astros.
c) pela pouca iluminação de algumas cidades.
d) pelo excesso de iluminação urbana.
e) pelo brilho lunar.

2 - De acordo com o texto, o excesso de iluminação é uma preocupação para os astrônomos porque
a) dificulta a iluminação urbana.
b) ilumina excessivamente a cidade.
c) impede a plena observação das estrelas.
d) torna a noite ainda mais escura.
e) as pessoas se incomodam com tanta luz.

3 - A questão central tratada no texto é a
a) economia de energia.
b) beleza das estrelas.
c) pesquisa dos astros.
d) poluição luminosa.
e) A falta de luz.

4 - A finalidade desse texto é
a) informar a preocupação dos astrônomos.
b) denunciar os perigos de um apagão.
c) alertar sobre o consumo de energia.
d) valorizar o excesso de iluminação urbana.
e) mostrar a preocupação das pessoas referente a luz.

5 - Assinale a frase em que os advérbios expressam idéias de tempo e negação:
a) Falei calmamente com os embaixadores.
b) Não me pergunte as razoes da minha atitude.
c) Eles sempre chegam atrasados.
d) Hoje acreditei em você, mas não acreditarei mais!
e) Agora seremos felizes para sempre.

O CADERNO

Sou eu que vou seguir você
Do primeiro rabisco até o be-a-bá.
Em todos os desenhos coloridos vou estar:
A casa, a montanha, duas nuvens no céu
E um sol a sorrir no papel.
(...)
O que está escrito em mim
Comigo ficará guardado, se lhe dá prazer.
A vida segue sempre em frente, o que se há de fazer.
Só peço a você um favor, se puder:
Não me esqueça num canto qualquer.

6 - A expressão “A vida segue sempre em frente” indica que na vida:
a) tudo acaba.
b) tudo passa.
c) tudo estaciona
d) tudo fica como está.
e) passamos por fases.

7 - No poema, o verso “Do primeiro rabisco até o be-a-bá” sugere a aprendizagem
a) do desenho.
b) da fala.
c) da escrita.
d) da pintura.
e) da leitura.

8 - A partir da leitura do poema, pode-se concluir que o caderno
a) gosta muito de todas as crianças.
b) fala como se fosse uma pessoa.
c) sonha com desenhos coloridos.
d) gosta muito de rabiscar.
e) fica triste por ser deixado de lado.

9- Observe os versos a seguir:
O RATO ROEU A ROUPA
DO REI DE ROMA
O SAPO SALTOU DO SACO
SE SACUDIU E SUMIU. (Paulo Vanzolini)
As letras (consoantes) que mais se repetem são:
a) O, A
b) E, A
c) T, D
d) R, S

10- Leia o texto a seguir para responder a questão:
TERRA DOS MACACOS
"Cada macaco no seu galho", diz o dito popular. Na Amazônia, há mais macacos nas árvores do que seres humanos na terra. A informação é do primatólogo holandês Marc van Rosmalen, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia. (Inpa).
Nenhum de pesquisador conseguiu até agora explicar por que a Floresta Amazônica é o principal hábitat deles, a ponto de conter muito mais espécies do que o continente africano. A maior floresta tropical do mundo (cujo território se divide entre noves países, inclusive o Brasil) tem 12 gêneros, 82 espécies e 192 subespécies.
(Revista Ecologia e Desenvolvimento)
Onde há a maior concentração de diferentes espécies de macacos?
a) África
b) Holanda
c) Brasil
d) Floresta Amazônica

O Reformador da Natureza

Américo Pisca-Pisca tinha o hábito de botar defeito em todas as coisas.
— Tolices, Américo?
— Pois então?!... Aqui neste pomar, você tem a prova disso. Lá está aquela jabuticabeira enorme sustentando frutas pequeninas e mais adiante vejo uma colossal abóbora presa ao caule duma planta rasteira. Não era lógico que fosse justamente o contrário? Se as coisas tivessem que ser reorganizadas por mim, eu trocaria as bolas – punha as jabuticabas na aboboreira e as abóboras na jabuticabeira. Não acha que tenho razão?
E assim discorrendo, Américo provou que tudo estava errado e só ele era capaz de dispor com inteligência o mundo.
— Mas o melhor – concluiu – não é pensar nisso, é tirar uma soneca à sombra destas árvores, não acha?
E Américo Pisca-Pisca, pisca-piscando que não acabava mais, estirou-se de papo para cima à sombra da jabuticabeira.
Dormiu. Dormiu e sonhou. Sonhou com o mundo novo, inteirinho, reformado pelas suas mãos. Uma beleza!
De repente, porém, no melhor do sonho, plaf! uma jabuticaba cai do galho bem em cima do seu nariz.
Américo despertou de um pulo. Piscou, piscou. Meditou sobre o caso e afinal reconheceu que o mundo não era tão mal feito como ele dizia.
E lá se foi para casa, refletindo:
 — Que espiga!... Pois não é que se o mundo tivesse sido reformado por mim a primeira vítima teria sido eu mesmo? Eu, Américo Pisca-Pisca, morto pela abóbora por mim posta em lugar da jabuticaba? Hum!... Deixemo-nos de reformas. Fique tudo como está que está tudo muito bem.
E Pisca-Pisca lá continuou a piscar pela vida a fora, mas desde então perdeu a cisma de corrigir a Natureza.
[...]
LOBATO, Monteiro. A reforma da natureza. São Paulo: Brasiliense, 2002


11- No trecho “— Mas o melhor – concluiu – não é pensar nisso, é tirar uma soneca à sombra destas árvores, não acha?”, a palavra sublinhada se refere
(A) ao hábito de Américo de pôr defeito nas coisas.  (B) à queda da jabuticaba no nariz do Américo.
(C) às mudanças sugeridas por Américo.                    (D) ao sonho que Américo teve.

12 - Podemos identificar um exemplo do conflito gerador da narrativa no trecho
(A) “... eu trocaria as bolas – punha as jabuticabas na aboboreira e as abóboras na jabuticabeira.”
(B) "– Mas o melhor – concluiu – não é pensar nisso, é tirar uma soneca à sombra destas árvores, não acha?”
(C) “Dormiu. Dormiu e sonhou. Sonhou com o mundo novo, inteirinho, reformado pelas suas mãos. Uma beleza!”
(D) “Meditou sobre o caso e afinal reconheceu que o mundo não era tão mal feito como ele dizia”.

O LEÃO E O RATINHO
Esopo
Um leão, cansado de tanto caçar, dormia espichado à sombra de uma boa árvore. Vieram uns ratinhos passear em cima dele e ele acordou.
Todos conseguiram fugir, menos um, que o leão prendeu embaixo da pata. Tanto o ratinho pediu e implorou que o leão desistiu de esmagá-lo e deixou que fosse embora.
Algum tempo depois, o leão ficou preso na rede de uns caçadores. Não conseguia se soltar, e fazia a floresta inteira tremer com seus urros de raiva.
Nisso, apareceu o ratinho. Com seus dentes afiados, roeu as cordas e soltou o leão.
Uma boa ação ganha outra.
Fonte: Ler e escrever: Livro de textos do aluno/Secretaria da Educação, FDE. São Paulo: FDE, 2008

13 - O leão conseguiu se soltar da rede dos caçadores porque
(A) prendeu o ratinho com a pata.    (B) desistiu de esmagar o ratinho.
(C) deixou o ratinho ir embora.        (D) o ratinho roeu as cordas.

14 - A fábula O leão e o ratinho quer
(A) ensinar o leitor, com diferentes situações.    (B) descrever as relações dos animais na floresta.
(C) revelar grandes segredos ao leitor.               (D) contar sobre a fuga do leão.

15 - A expressão que apresenta uma qualidade, revelando a opinião do narrador na fábula O leão e o ratinho é
(A) “fazia a floresta inteira tremer”.        (B) “todos conseguiram fugir”.
(C) “cansado de tanto caçar”.                   (D)”dormia espichado”.

Para responder abaixo, leia a tirinha.


Fonte: ZIRALDO, A. As melhores tiradas do Menino Maluquinho / Ziraldo: ilustrações do autor, Mig e equipe. São Paulo: ed. Melhoramentos, 2005, p.25.

16 - O Menino Maluquinho disse “OBA!”, no primeiro quadrinho. A forma como foi registrada sua fala significa que ele está:  (A) sussurrando.   (B) chorando.   (C) cantando.   (D) gritando.

17 - Os elementos que caracterizam o humor na tirinha são
(A) as exclamações do Maluquinho “OBA! e “IUPI!...”       (B) a expressão e os gestos de alegria da mãe.
(C) a fala da mãe e a onomatopeia “CRAC!” e “IUPI!”       (D) a fala e a expressão facial do médico.

18 - Da leitura da tirinha do Maluquinho, pode-se entender que
(A) é a primeira vez que Maluquinho foi engessado.   
(B) a mãe não se preocupa com o comportamento do menino.
(C) o menino é agitado e costuma quebrar coisas.      
(D) o médico não tratou direito do Maluquinho.

Quem vai salvar a vida
(...) No dia seguinte era sábado, e meu pai pegou o Trovão, nosso cachorro, e já ia saindo com ele pra passear.
Eu então perguntei:
– Ô, pai, que tal levar um saquinho para pegar a sujeira do Trovão?
– Pegar a sujeira? – ele perguntou.
– Então, pai, não se pode deixar sujeira no meio da rua...
– Ora, ora – meu pai respondeu –, a rua é pra isso mesmo!
– Pai, que absurdo! A rua é de todos! É como se você levasse seu cachorro pra sujar a casa dos outros. Você não vê que a gente pisa nessa sujeira e traz pra casa? Não vê que tem crianças pequenas que andam na rua e sujam os pés?
Meu pai me olhou torto, torto.
E foi embora.
Mas, quando ele voltou, eu vi que ele tinha um saquinho, que ele atirou no lixo (...).
Ruth Rocha. Quem vai salvar a vida? São Paulo, FTD, 2009

19 - A parte do texto que nos indica que o narrador é um filho ou filha é
(A) “A rua é de todos!”                                                         (B) “Ora, ora(...), a rua é para isso mesmo!”
(C) “(...) não se pode deixar a sujeira no meio da rua...”        (D) “Meu pai me olhou torto, torto.”

20 - Lendo o trecho “Mas, quando ele voltou, eu vi que ele tinha um saquinho, que ele atirou no lixo (...)”, pode-se concluir que o pai:    
(A) resolveu comprar sacos de lixo.         (B) desistiu de passear com o cão.
(C) recolheu a sujeira de seu cachorro.   (D) pisou no lixo encontrado na rua.

sábado, 15 de outubro de 2016

SARESP - SIMULADO - 7º ANO - PROVA DE LEITURA E ESCRITA

"O menino e o arco-íris"

     Era uma vez um menino curioso e entediado. Começou assustando-se com as cadeiras, as mesas e os demais objetos domésticos. Apalpava-os, mordia-os e jogava-os no chão: esperava certamente uma resposta que os objetos não lhe davam. Descobriu alguns objetos mais interessantes que os sapatos: os copos - estes, quando atirados ao chão, quebravam-se. Já era alguma coisa, pelo menos não permaneciam os mesmos depois da ação. Mas logo o menino (que era profundamente entediado) cansou-se dos copos: no fim de tudo era vidro e só vidro.
     Mais tarde pôde passar para o quintal e descobriu as galinhas e as plantas. Já eram mais interessantes, sobretudo as galinhas, que falavam uma língua incompreensível e bicavam a terra. Conheceu o peru, a galinha-d'angola e o pavão. Mas logo se acostumou a todos eles, e continuou entediado como sempre.
     Não pensava, não indagava com palavras, mas explorava sem cessar a realidade. Quando pôde sair à rua, teve novas esperanças: um dia escapou e percorreu o maior espaço possível, ruas, praças, largos onde meninos jogavam futebol, viu igrejas, automóveis e um trator que modificava um terreno. Perdeu-se. Fugiu outra vez para ver o trator trabalhando. Mas eis que o trabalho do trator deu na banalidade: canteiros para flores convencionais, um coreto etc. E o menino cansou-se da rua, voltou para o seu quintal.
     O tédio levou o menino aos jogos de azar, aos banhos de mar e às viagens para a outra margem do rio. A margem de lá era igual a de cá. O menino cresceu e, no amor como no cinema, não encontrou o que procurava. Um dia, passando por um córrego, viu que as águas eram coloridas. Desceu pela margem, examinou: eram coloridas!
     Desde então, todos os dias dava um jeito de ir ver as cores do córrego. Mas quando alguém lhe disse que o colorido das águas provinha de uma lavanderia próxima, começou a gritar que não, que as águas vinham do arco-íris. Foi recolhido ao manicômio. E daí?
(GULLAR, Ferreira. O menino e o arco-íris. São Paulo: Ática, 2001. p.5)

1- "Mas logo se acostumou a todos eles". O termo em destaque refere-se no texto a:
(A) animais no quintal.
(B) cadeiras e mesas.
(C) sapatos e copos.
(D) jogos de azar.

2- Pode-se concluir que o tema do texto é:
(A) a curiosidade.
(B) a insatisfação.
(C) a natureza.
(D) a saudade.

3- De acordo com o texto, o menino procurava, desde criança, por:
(A) alguma coisa surpreendente.
(B) galinhas e plantas interessantes.
(C) um arco-íris.
(D) banhos de mar.

4- "E daí?" A frase final da crônica demonstra que a opinião do narrador sobre o destino do menino é de:
(A) pena e desespero.
(B) simpatia e aprovação.
(C) indiferença e conformismo.
(D) esperança e simpatia.

5-  "Desceu pela margem, examinou: eram coloridas!" No trecho, os sinais de pontuação empregados assinalam:
(A) o tédio do menino.
(B) a surpresa do menino.
(C) a dúvida do narrador.
(D) o comentário do narrador.


Por que algumas aves voam em bando formando um V?

     Elas parecem ter ensaiado. Mas é claro que isso não acontece. Quem nunca viu ao vivo, já observou em filme ou desenho animado aquele bando de aves voando em "V". Segundo os especialistas, esta característica de voo é observada com mais frequência nos gansos, pelicanos, biguás e grous.
     Há duas explicações para a escolha dessa formação de voo pelas aves.
     A primeira consiste na economia de energia que ela proporciona. Atrás do corpo da ave e, principalmente, das pontas de suas asas, a resistência do ar é menor e,  portanto, é vantajoso para as aves voar atrás da ave dianteira ou da ponta de sua asa. Ou seja: ao voarem desta forma, as aves poupariam energia, se esforçariam menos, porque estariam se beneficiando do deslocamento de ar causado pelas outras aves. Isso explicaria, até, a constante substituição do líder nesse tipo de bando.
     Essa é a primeira explicação para o voo em "V". E a segunda? O que diz? Ela sustenta que esse tipo de voo proporcionaria aos integrantes do bando um melhor controle visual do deslocamento, pois em qualquer posição dentro do "V" uma ave só teria em seu campo de visão outra ave, e não várias. Isso facilitaria todos os aspectos do voo. Os aviões militares de caça, por exemplo, voam nesse mesmo tipo de formação, justamente para ter um melhor campo de visão e poder avistar outros aviões do mesmo grupo.
     Essas duas explicações não são excludentes. É bem possível que seja uma combinação das duas o que torna o voo em "V" favorável para algumas aves.
(NACINOVIC, Jorge Bruno, Por que algumas aves... Ciência Hoje das Crianças, Rio de Janeiro, n.150, set. 2004.)

6- Bandos de aves e aviões militares de caça têm em comum:

(A) o objetivo de economizar energia.
(B) a necessidade de ter um bom campo de visão.
(C) a preferência por voos longos.
(D) a substituição permanente do líder.

7- Segundo o texto, as aves poupam energia voando em "V" porque:
(A) podem obter melhor controle visual do deslocamento.
(B) podem se ajudar mutuamente durante longos percursos.
(C) são beneficiadas pelo deslocamento do ar causado pelas aves da frente.
(D) têm o instinto de sempre seguir o líder do bando em seu itinerário.

8-  Pode-se afirmar que o texto:
(A) conta uma história curiosa e divertida sobre pássaros.
(B) defende uma opinião sobre uma questão científica.
(C) explica os movimentos das aves com base em informações científicas.
(D) noticia uma descoberta científica ultrapassada sobre o voo das aves.

9- O texto tem como tema um aspecto particular da vida de algumas aves:
(A) a economia de energia.
(B) o modo de voar.
(C) a semelhança entre elas e os aviões.
(D) o formato das asas.

10-  "Isso explicaria, até, a constante substituição do líder nesse tipo de bando." Com base no texto, pode-se concluir que o líder é substituído constantemente porque essa posição:
(A) é cobiçada por todas as aves do bando.
(B) é a mais importante do grupo.
(C) consome muito mais energia.
(D) proporciona melhor controle visual.


Resultado de imagem para  poesia  Palavra de Ziraldo - O ABZ do Ziraldo

(ZIRALDO. Palavra. In:___________. O ABZ do Ziraldo. São Paulo: Melhoramentos, 2003)

11- "Mil segredos e histórias derramará"  No poema, derramar é empregado com o sentido de:
(A) entornar
(B) espalhar
(C) esvaziar
(D) quebrar

12- "assim que a casca se quebre" No poema, o termo destacado refere-se:
(A) ao desenho.
(B) à história.
(C) ao ovo.
(D) à palavra.

13- O poeta expressa sua satisfação com os vários sentidos da "palavra" no seguinte verso:
(A) "Muito prazer!"
(B) "ela é antiga".
(C) "- tem histórias pra contar".
(D) "(e quanta história)!"

BEBÊ JUNK FOOD

Junk food - expressão que designa alimentos com valor nutritivo limitado porque têm alto índice de sal, açúcar, gordura ou calorias.










     Uma pesquisa diz que mães brasileiras alimentam os filhos pequenos com tudo errado - de refrigerantes a salgadinhos industrializados.
     Eles nem engatinham e já comem batata frita. Uma pesquisa do Instituto Marplan mostrou que as mães brasileiras têm o hábito de oferecer a seus bebês todo tipo de alimentos calóricos, poucos nutritivos, com excesso de gordura, sal e açúcar. Aos 5 meses, quando ainda deveriam estar mamando, sete a cada dez crianças têm no cardápio biscoitos recheados e salgadinhos industrializados, para o desespero dos pediatras e nutricionistas. A falta de tempo não é desculpa. A maioria das 1.200 entrevistadas em cinco capitais não trabalha fora, A dieta politicamente incorreta também não escolhe classe social. As mães acham mesmo que refrigerante na mamadeira pode ser bom para seus filhos.
     A pesquisa foi feita a pedido de uma indústria de alimentos infantis que queria saber por que a compra de papinhas industrializadas é tão baixa no Brasil. Acabou contribuindo para a descoberta de que as mães precisam ter mais informação sobre o que dar a seus bebês. "São vários os prejuízos de uma alimentação incorreta. A curto prazo, a criança pode ter cáries e, no futuro, pode desenvolver problemas cardiovasculares, hipertensão e obesidade em decorrência dos excessos de gordura e sal", alerta a nutricionistas Pérola Ribeiro , da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). "´Ninguém está dizendo que bolachas ou salgadinhos não são gostosos. Esses alimentos existem, mas devem ser dados com restrições de quantidade e em maiores intervalos de tempo", ensina o pediatra Glaucio José Granja de Abreu.

Biscoitos e salgadinhos 88%
Sucos com açúcar 65%
Bolos 49%
Batatas fritas 37%
Docinhos de festas 29%
Presuntos e similares 18%
Refrigerantes 37%

(COTES, Paloma. Bebê Junk Food. Época, São Paulo, n.268, 7 jul.2003. Seção Sociedade. Disponível em: <http://www.epoca.com.br>. Acesso em 4 nov.2004).

14- De acordo com a tabela, os tipos de alimentos inadequados mais comuns na dieta dos bebês brasileiros são:

(A) batatas fritas.
(B) bolos.
(C) biscoitos e salgadinhos.
(D) refrigerantes.

15- De acordo com as informações transcritas no texto, pode-se concluir que os cientistas:
(A) indicam o consumo de bolachas e salgadinhos.
(B) propõem o consumo controlado de alguns alimentos.
(C) proíbem o consumo de gordura e sal.
(D) sugerem o consumo de alimentos em maior quantidade.

16- Esse texto trata, principalmente,
(A) da alimentação infantil inadequada.
(B) do aparecimento de cáries em crianças.
(C) da obesidade infantil.
(D) de pesquisas sobre alimentação.

17- A indústria de alimentos infantis realizou a pesquisa apresentada no texto porque desejava:
(A) ajudar as mães na alimentação dos bebês.
(B) auxiliar os cientistas na resolução dos produtos alimentares.
(C) divulgar seu produto para a imprensa.
(D) identificar os hábitos alimentares dos consumidores.





                                                                 1º de Setembro
                                       Dia do Profissional de Educação Física
O Sistema CONFEF/CREFs parabeniza os Profissionais de Educação Física por sua efetiva contribuição para a melhoria da qualidade de vida e do bem-estar da sociedade.
(HOJE o exercício de celebrar. Veja, São Paulo, 1 set. 2004. Propaganda)

18-  A imagem que reforça o sentido do termo "celebrar" na propaganda é:

(A) a cor do céu.
(B) a presença de jovens.
(C)  a roupa das pessoas.
(D) o movimento corporal.

19- O objetivo dessa propaganda é:
 (A) contribuir para o bem estar social.
(B) homenagear um grupo profissional.
(C) incentivar a realização de exercícios físicos.
(D) melhorar a qualidade de vida da população.

20- No slogan "Hoje o exercício é celebrar" a palavra grifada indica:

(A) uma data.
(B) um lugar.
(C) uma característica.
(D) uma ação.