sábado, 8 de junho de 2013

Aprendi a ler muito rápido. Logo que entrei na escola na 1ª série, usávamos uma cartilha chamada “O Sonho de Talita”, muito diferente de todo mundo que aprendeu a ler com a cartilha “Caminho Suave”. Por conta dessa rapidez, minha professora, uma freira chamada Fátima, pedia que eu me sentasse com outros colegas de classe em um cantinho no corredor do colégio e ajudasse na leitura. Será que já era uma sementinha para ser professora? Hum... Quem sabe...
Mas o que me trouxe para o mundo da leitura e também ajudou na escrita, foram principalmente as manhãs de domingo. Meu pai sempre comprava o jornal e aí me identifico com o pintor Newton Mesquita quando diz que era sozinho, pois como não tive irmãos algumas coisas me faziam companhia como os livros e os cachorros. Continuando, líamos o jornal, minha grande família, eu, minha mãe e meu pai.  Principalmente meu pai era um leitor ávido, estava sempre com algum livro diferente nas mãos lendo, conforme fui crescendo começamos a trocar os livros que líamos e comentávamos. Acho que ele também teve um espelho que também gostava de ler que era a minha avó,  o vírus da leitura foi passado de uma geração para outra.



Um comentário:

  1. Muito bem. Então você já era das que monitoravam a turma. É, acho que a freira foi quem completou os ensinamentos da casa regando a sementinha plantada por seus pais.
    Abraços

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